Em junho de 2014, Dilma sancionou uma das mais importantes ações afirmativas: a lei que reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos federais. A aprovação do projeto, ação afirmativa estratégica para acelerar a mobilidade da população negra nos próximos dez anos, foi uma vitória na luta pela igualdade racial no Brasil.
Lula e Dilma triplicaram o número de estudantes negros no ensino superior. Em 2001, apenas 10,2% deles estavam na universidade. Em 2012, o percentual chegou a 37,4%, graças a ações como o ProUni, que oferece bolsas de estudo em faculdades e universidade privadas, a expansão da rede federal de ensino superior, e a ampliação do número de vagas nas universidades já existentes, como o Reuni.
“O Brasil exige e necessita de políticas afirmativas para superar de vez o preconceito e a discriminação racial, e as desigualdades sociais que ainda marcam nossa sociedade”, destacou a presidenta Dilma, na cerimônia de entrega da 19ª Edição do Prêmio Direitos Humanos, em dezembro de 2013.
Políticas afirmativas elevam autoestima e cada vez mais brasileiros se declaram negros
O Censo 2010 trouxe uma surpresa. Pela primeira vez, brasileiros e brasileiras que se autodeclararam pardos e pretos apareceram como maioria: 50,7%. No censo anterior (ano 2000), maioria da população brasileira (53,7%) se declarava branca. Longe de um eventual aumento da taxa de natalidade, a explicação para o fenômeno está na elevação da autoestima da população negra, graças às políticas afirmativas iniciadas no Governo Lula e ampliadas por Dilma.
Em março de 2014, a Secretaria de Políticas para Mulheres transformou o Ligue 180 em disque-denúncia. Com o novo formato, as denúncias recebidas são encaminhadas aos sistemas de Segurança Pública e ao Ministério Público de cada estado e do Distrito Federal, agilizando a resolução do caso.
Em oito anos de existência, o Ligue 180 recebeu 3,6 milhões de ligações. Somente em 2013, foram 532.711 chamadas, que resultaram em 106.860 encaminhamentos para a rede de atendimento. E uma boa notícia: o número de mulheres que denunciou a violência logo no primeiro episódio subiu 20% em relação a 2012.
Importante avanço na luta conta a violência doméstica, a Casa da Mulher Brasileira contará com delegacias especializada de atendimento à mulher, juizados e varas, defensorias, promotorias, equipe psicossocial (psicólogas, assistentes sociais, sociólogas e educadoras, para identificar perspectivas de vida da mulher