Mais do que um evento esportivo, a Copa do Mundo tornou-se uma alavanca para reduzir ainda mais as desigualdades regionais. Não por acaso, o Nordeste teve quatro sedes do torneio (Fortaleza, Natal, Recife e Salvador) e o Norte e o Centro-Oeste, outras duas (Manaus e Cuiabá).
Além das ampliações dos aeroportos, as capitais transformaram-se em imensos canteiros de obras para receber BRTs (estações e corredores exclusivos para linhas expressas de ônibus) e VLTs (Veículos Leves sobre Trilhos), mudando completamente o modo como os trabalhadores se deslocam para ir ao trabalho.