“Para a gente, hoje é um dia histórico, porque esta luta pelo Marco Civil da Internet é uma luta que existe há muito tempo. Apesar da tramitação no Senado ter sido rápida, o debate que foi feito ao longo dos últimos anos com a sociedade civil, em diferentes espaços.”
Os governos do PT criaram ainda uma assessoria especial para cuidar da imprensa estrangeira. Com isso, o Brasil conseguiu mostrar de forma mais eficiente para a mídia internacional os avanços e desafios de um pais que se tornou protagonismo no cenário político e econômico mundial.
A Secom organizou coletivas internacionais com vários ministros de Estado. Em parceria com a Embratur, organizou também diversas press trips (viagens guiadas para jornalistas), nas quais foram apresentados os atrativos culturais e naturais do Brasil.
Assim como a aplicação dos recursos para publicidade do governo federal foi regionalizada, o atendimento à imprensa ganhou o mesmo recorte. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) passou a atender diretamente os veículos regionais.
Fortalecimento da mídia regional garante mais acesso à informação
O governo Lula implantou o conceito de mídia técnica, para definir o montante de verbas publicitárias ao qual cada veículo de comunicação tinha direito.
Além de todos esses avanços, os governos de Lula e Dilma promoveram o fortalecimento do acesso à internet em espaços públicos e coletivos, como universidades, escolas, bibliotecas, hospitais, praças, aeroportos e lan houses. Nesse sentido, o governo federal criou em 2012 o programa Cidades Digitais, que já beneficia mais de 300 municípios em todo o Brasil.
Os governos Lula e Dilma promoveram a expansão acelerada da rede de fibra ótica da Telebras, valendo-se da estrutura própria da empresa e de parcerias com estatais (Eletrobras, Eletronorte, Chesf, Petrobras), estados, municípios e iniciativa privada.
A Telebras será também responsável pela construção, em parceria com a Embraer, do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). As empresas formaram uma joint-venture para a iniciativa, a Visiona, e serão investidos 1,3 bilhão de reais na construção do satélite brasileiro.
Para garantir uma internet com maior velocidade e menor custo, o governo fedeeral desenvolve o projeto do primeiro cabo submarino estatal, destinado à conexão de dados entre o Brasil e a Europa. Existem cinco cabos desse tipo em operação, quatro deles ligando o Brasil aos Estados Unidos e um à Europa. Todos, no entanto, pertencentes à iniciativa privada .