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Como resultado de uma articulação entre governo federal e Congresso Nacional, a legislação antifumo tornou-se ainda mais rigorosa. Hoje é proibido fumar em qualquer local fechado, privado ou público. Entre 2006 e 2018, a quantidade de fumantes no Brasil caiu 40% e atingiu seu menor índice, pois apenas 9,3% dos brasileiros consultados declararam ser fumantes. Os dados são da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018) realizada anualmente pelo Ministério da Saúde.
O levantamento é um importante instrumento para desenvolver políticas de saúde preventiva. Segundo a última pesquisa, a prevalência de fumantes é mais alta entre os homens (12,1%) do que entre as mulheres (6,9%).
Poucas transformações, porém, foram tão bem assimiladas pela população quanto aquelas relativas à saúde sexual: a distribuição de preservativo já faz parte do cotidiano da população, bem como as campanhas publicitárias que abordam diretamente o assunto e hoje são apontadas pela OMS como exemplares.
Também em parceria com o Congresso Nacional, foi aprovada, em junho de 2008, a chamada Lei Seca, que reduziu o limite de álcool permitido na corrente sanguínea dos motoristas e previa o uso do bafômetro para comprovar a embriaguez. Só no primeiro ano de aplicação da lei, caiu em 7,4% a taxa de mortes por acidentes.
Em 2011, a Organização Mundial da Saúde lançou proposta mundial de redução de 50% no índice de mortalidade nas ruas e estradas até 2020. No Brasil, o governo Dilma lançou o PARADA – Pacto Nacional pela Redução de Acidentes – Um Pacto pela Vida, que promoveu campanhas de conscientização, ações de mobilização e educativas com o objetivo de diminuir o número de mortes e outros danos causados por acidentes de trânsito.
Em 2012 e 2013, a lei seca tornou-se ainda mais rigorosa, permitindo o uso de outros meios para comprovar o estado de embriaguez ao volante e se o condutor soprar o bafômetro e o aparelho marcar igual ou superior a 0,05 miligramas, por litro de ar, ele será autuado e responderá por infração gravíssima, conforme estabelece o artigo 165, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Segundo um estudo do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), entre 2008 e 2016 a Lei Seca teria evitado a morte de quase 41 mil pessoas.
A mudança do estilo de vida nas grandes cidades, os novos hábitos alimentares e a escassez de espaços para lazer e esportes em muitas das cidades do interior mudaram a silhueta dos brasileiros de todas regiões, classes sociais e gênero. Em 2012, pela primeira vez, as pessoas com sobrepeso ou obesas tornaram-se maioria na sociedade, chegando a 51% da população. As Academias da Saúde foram criadas para facilitar o acesso da população aos exercícios físicos e reduzir a ameaça da diabetes, da hipertensão arterial e de outras doenças crônicas que podem matar.
As academias foram localizadas em locais de fácil acesso para a comunidade, com equipamentos esportivos e espaço para receber orientações de professores de educação física e nutricionistas. De 2011 a 2015, foram habilitadas 3.842 propostas para construção de polo do Programa Academia da Saúde e 450 projetos locais reconhecidos como similares, totalizando 4.232 implantações do Programa em todas as regiões do País. Até 2016, dos 3.842 habilitados para construção, 1.634 polos foram finalizados.
Comer mais do que cinco gramas de sal por dia pode causar hipertensão, doenças cardiovasculares, problemas renais e alguns tipo de câncer. E o brasileiro come muito sal. Pior: come sem saber, pois o sal está presente na composição da maior parte dos alimentos industrializados. Em 2011, o governo deu o primeiro passo para tornar a vida no Brasil mais saudável, ao assinar um acordo com as indústrias que produzem massas instantâneas, pães, biscoitos, mistura para bolos e maioneses, para que elas retirassem até 30% do sódio dos seus produtos.
Em 2012, foi assinado outro acordo – nesse caso, com os fabricantes de temperos, caldos prontos e margarinas, com o objetivo de reduzir o sódio das mercadorias que produzem. Finalmente, um terceiro acordo foi fechado em novembro de 2013 com as indústrias processadoras de requeijão, mortadelas, linguiças, queijos e presuntos, para se adequarem aos padrões estabelecidos, auxiliando na queda do consumo de sódio, o principal componente do sal. Entre 2011 e 2016, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), 17 mil toneladas de sódio foram retirados dos alimentos e deixaram de ser consumidos.
Em 2015, Dilma Rousseff assinou também o decreto que instituiu o Pacto Nacional pela Alimentação Saudável. O documento previu a ampliação das condições de oferta e disponibilidade de alimentos saudáveis para combater o sobrepeso, a obesidade e as doenças decorrentes da má alimentação da população brasileira.