Os 12 anos de governo do PT colocaram o Brasil no seleto grupo de países que avançaram na institucionalização da educação em direitos humanos e na defesa dos preceitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Esse processo foi coroado com a homologação, em 2012, das Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos Humanos, fruto de um processo amplo e participativo que envolveu educadores, especialistas, sociedade civil e organismos internacionais.
A partir da homologação dessas Diretrizes, os educadores brasileiros ganharam referenciais para a promoção de uma cultura de respeito e promoção dos direitos humanos, como um material didático-pedagógico que privilegia a valorização da diversidade e o repúdio a todas as formas de preconceito e discriminação.
As Diretrizes vieram somar-se a instrumentos e mecanismos implementados pelo governo Lula, como o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH) e o Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos (CNEDH).
O Plano, cuja construção envolveu sociedade civil, órgãos públicos e privados e diferentes esferas de governo, estabelece concepções, princípios, objetivos, diretrizes e linhas de ação em cinco áreas: Educação Básica, Educação Superior, Educação dos Profissionais de Justiça e Segurança Pública, Educação Não-Formal e Educação e Mídia.
Já o Comitê Nacional, que é composto por representantes de órgãos governamentais, entidades da sociedade civil e personalidades destacadas na área, tem a função de propor, monitorar e avaliar políticas públicas para o cumprimento do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.