Na inauguração do Projeto Expansão Malha Norte, em Rondonópolis (MT), em setembro de 2013, a presidenta Dilma destacou o atraso brasileiro na logística e interiorização ferroviária, em relação a muitos países do mundo que realizaram fortes investimentos no setor desde o final do século 18 ou início do século 19.
Dilma lembrou que só agora, no século 21, “estamos correndo atrás para eliminar essa imensa fragilidade da estrutura logística do Brasil, que é um país continental, exportador de alimentos, com um grande agronegócio, com um poderio mineral e uma imensa capacidade de intercomunicação com mercados diversificados que precisam de ligação interna sem estrutura ferroviária”.

Ao assumir o primeiro mandato, o presidente Lula afirmou que voltaria a investir na logística brasileira e, portanto, nas ferrovias nacionais. Foi preciso voltar a planejar para reconstruir mais um setor que estava abandonado e sem perspectivas. A partir de 2007, com o PAC, os projetos começaram a sair do papel, com mais agilidade e orçamento garantido.
Desde o início do PAC, o Brasil ganhou 2.160 km de ferrovias. Só o PAC 2 concluiu 1.053 quilômetros. Entre os destaques, estão a conclusão de 410 km da ferrovia Norte-Sul, trecho Palmas (TO) e Anápolis (GO), 96 km da Transnordestina, trecho Missão Velha-Salgueiro (PE) e 84 km da Ferronorte, no trecho entre Rondonópolis e Alto Araguaia (MT).
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No governo Lula, a ferrovia Norte-Sul teve seu trecho norte todo concluído, ligando Açailândia (MA) a Palmas (TO), com investimentos de R$ 3,41 bilhões. No PAC 2, com Dilma, as obras seguem para completar o trecho sul, que liga Palmas (TO) a Estrela d’Oeste (SP). Da capital do Tocantins até Anápolis (GO), um trecho de 854,8 km está concluído, e de Ouro Verde (GO) a Estrela d’Oeste (SP), são 682 km com obras em estágio avançado.