A combinação de políticas sociais e de crescimento econômico deu certo. Pela primeira vez em meio século, diminuiu a distância entre as economias do Sul e do Sudeste industrializados e do Norte e Nordeste pobres. Contudo, era preciso mais para a desigualdade regional continuar caindo permanente e progressivamente. E Lula e Dilma fizeram mais: os projetos estruturadores, que geram empregos e renda durante e depois de sua implantação.

Se a retomada da indústria naval deu nova vida à estagnada economia fluminense e dinamizou a economia gaúcha, os estaleiros também transformaram o cenário em quatro estados do Nordeste, região que também está recebendo três refinarias de petróleo.
Os governos Lula e Dilma foram decisivos quando articularam ou estimularam grupos industriais privados – brasileiros e multinacionais – a investirem em novos polos de desenvolvimento das regiões mais pobres ou dos estados menos industrializados do Sul e Sudeste. E tudo isso aconteceu e está acontecendo com apoio e crédito dos fundos constitucionais, de desenvolvimento e dos bancos estatais.