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No lugar da repressão pura e simples, a prevenção ao crime. Em vez de lavar as mãos com o argumento de que a segurança é obrigação dos governos estaduais, um governo federal empenhado na construção de parcerias e no apoio a estados e municípios. Foi assim que Lula e Dilma mudaram o foco das políticas de segurança a partir de 2003 e, simultaneamente, ampliaram os investimentos em segurança pública.
Nestes 12 anos, o governo federal foi parceiro constante dos governos estaduais tanto nas ações estruturantes, como no Rio de Janeiro e Alagoas, quanto em situações de emergência, a exemplo do que aconteceu em São Paulo, Bahia, Goiás, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
“Eu até chego a pensar que aqui em São Paulo o crime organizado tem uma força quase de uma organização política. Isso demonstra o fracasso da política de segurança imposta pelo governo do estado. Porque aqui no Brasil, diferentemente de outras partes do mundo, a segurança é da responsabilidade dos estados. Mas é um problema que eu acho que a gente não deve transferir responsabilidade. É de todo mundo. É minha, é da Dilma, é do governador, é do prefeito, é do cidadão comum, todos nós precisamos assumir a responsabilidade, porque esse é um mal que prejudica o nosso país. E sobretudo prejudica jovens pobres, e a grande maioria negros, da periferia do nosso querido país."
“No PAC 2, nós criamos toda uma linha de investimento em infraestrutura, para assegurar saúde, educação, lazer etc. E ao mesmo tempo entramos com ações que chamamos de Unidade de Polícia Pacificadora [UPP]. Você entra, ocupa o território e faz ações também com as mães, as chamadas mulheres da paz ou mães da paz, e protege também os jovens. Você tem que transformar um território em guerra num território de paz. (...) A parceria com os estados é crucial. Ninguém combate o crime sozinho. Você só combate o crime se articular governo federal, governo estadual e municipal. Se não, você não ganha [a guerra]".
Sidney Argolo, líder comunitário em Salvador/BA
“Quando estamos vivos, nós estamos presos. Quando não estamos presos, estamos mortos. E isso é um diagnóstico que ultrapassa os índices brasileiros e até mundiais. Isso muito nos preocupa.”
André Lopes,
morador do Salgueiro, Rio de Janeiro (RJ), sobre o Projeto de Proteção dos Jovens em Território Vulnerável (Protejo)
“No início, o Protejo (projeto social) era cada um por si e Deus por todos. Hoje, a gente fala que é uma família. Se eu caísse agora, seria por falta de vergonha na cara. Safadeza. Porque agora eu tenho apoio. Tenho com quem contar.”
Solange Nery, moradora da comunidade de Batan/RJ
“Eu sempre gostei de morar na minha comunidade, só que antes da UPP chegar aqui eu não gostava muito porque a gente era oprimida pelo tráfico. Era uma coisa muito ruim, as crianças não podiam sair na rua, saíam até oito horas da noite, oito horas da noite estavam todas dentro de casa. Tinha tiroteio, violência, gente fazendo coisa errada na rua, a gente vivia muito oprimida. A UPP chegou na nossa comunidade e mudou tudo, mudou a história do bairro. O bairro agora está muito bom, tem hidroginástica para a terceira idade, esporte para as crianças, natação para as crianças, futebol...”