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Fazer parte de operações de manutenção da paz de paz não é novidade para as forças armadas brasileiras. A novidade veio quando o Conselho de Segurança da ONU decidiu enviar uma missão de estabilização ao Haiti, em 2004, e designou o Brasil como protagonista da missão, coordenando e comandando as ações.
O Brasil permanece à frente da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) e assumiu outro papel que fez crescer ainda mais a credibilidade internacional do país: o comando, desde 2011, da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil). A Força-Tarefa é composta por 800 militares de 33 países, 11 navios, e tem por objetivo monitorar o embargo de armas e treinar quadros da Marinha do Líbano.
Outro importante desafio para o Brasil surgiu em 2013, quando o general Carlos Alberto Santos Cruz assumiu o comando geral da maior e mais importante missão de paz da ONU, na República Democrática do Congo, na África.
São 22 mil homens de 20 diferentes países, com uma tarefa inédita na história da ONU: pela primeira vez, os “capacetes azuis” têm autorização para atacar os grupos insurgentes e exércitos irregulares que operam na região.
A tarefa torna-se ainda mais complexa porque o general Santa Cruz é o único brasileiro da tropa, algo também inédito nas missões do gênero. Cumpre registrar o êxito já alcançado pela missão ao derrotar e obter a rendição do Movimento de 23 de Março (M23).
Por conta da presença cada vez mais constante nesse tipo de ação, o Governo Lula criou, em 2010, o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, na Vila Militar do Rio de Janeiro. O Centro é especializado em preparar militares brasileiros e estrangeiros que irão embarcar para as missões das Nações Unidas.