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Os pequenos negócios – aqueles que faturam no máximo até R$ 3,6 milhões por ano – foram responsáveis pela geração de sete milhões de novos empregos com carteira assinada entre 2000 e 2011, consolidando-se como os principais empregadores da economia formal. Segundo o Anuário do Trabalho da Micro e Pequena Empresa, elaborado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o segmento era responsável, em 2011, pela geração de 15,6 milhões de postos de trabalho com carteira assinada (52% da mão de obra empregada no país).
Além do Supersimples, um dos grandes avanços da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, sancionada por Lula, é o incentivo à participação do segmento nas compras governamentais – as licitações para compras até R$ 80 mil poderão, inclusive, se destinar exclusivamente às MPEs. Em 2006, antes da entrada em vigor da Lei, os pequenos negócios foram responsáveis por 15% das compras governamentais (R$ 2 bilhões), segundo o Sebrae; em 2012, essa participação dobrou para 30% (R$ 15 bilhões).
O que era bom ficou melhor. Em agosto de 2014, a presidenta Dilma sancionou a lei complementar 147/2014, que universaliza a simplificação tributária para micro e pequenas empresas. A lei, que entra em vigor a partir de 2015, poderá beneficiar cerca de 450 mil empresas com faturamento anual de R$ 3,6 milhões. Mais 140 novas atividades, ligadas ao setor de serviços, terão direito de aderir ao Supersimples, como médicos, advogados, fisioterapeutas, engenheiros e jornalistas.