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Quando o PT chegou à Presidência da República, trouxe consigo a certeza de que um país em busca do desenvolvimento sustentável deve investir em uma matriz energética cada vez mais limpa e renovável.
Nesse sentido, as gestões de Lula e Dilma vêm estimulando o crescimento e a consolidação da produção de energias limpas e renováveis – algumas já consagradas na história, como o álcool/etanol, e outras cada vez mais fortes, como a eólica. De 2006 a 2013, a energia gerada pelo vento cresceu impressionantes 829% no Brasil.
Em meados de 2014, a participação da energia eólica na matriz energética brasileira havia atingido a faixa de 2,88% do total, com cerca de 3.700 megawatts (MW). O setor conta hoje com 181 empreendimentos e capacidade instalada de 4.500 MW.
A expectativa é a de que, até o final de 2018, a capacidade instalada salte para cerca de 13.500 MW, energia suficiente para abastecer mais de 20 milhões de residências.
A média anual do Brasil para investimentos em parques eólicos, que vinha sendo da ordem de R$ 10 bilhões, deverá saltar para R$ 23 bilhões em 2014.
Em 2006, no Rio Grande do Sul, entrou em operação aquele que era, à época, o maior complexo de geração de energia eólica da América Latina, com 150 MW de capacidade instalada: o Parque Eólico de Osório. A primeira torre passou a funcionar em abril daquele ano, inaugurada pelo então presidente Lula. E em dezembro do mesmo ano a instalação das 75 torres foi concluída. Até o final de 2015, porém, o Rio Grande do Sul abrigará o novo detentor do título de maior da América Latina: o Complexo Eólico Campos Neutrais. Localizado no extremo sul do estado e composto pelos parques eólicos de Geribatu, Chuí e Hermenegildo, o polo terá um total de 302 aerogeradores, com 583 MW de capacidade instalada e investimento total da ordem de R$ 3,5 bilhões.
O Brasil é um dos países com maior potencial de geração de energia hidrelétrica do mundo, e conta com tecnologias avançadas para esse tipo de empreendimento. As usinas construídas mais recentemente, como Santo Antonio e Jirau (no rio Madeira, em Rondônia) e Belo Monte (no rio Xingu, Pará), já adotam a tecnologia fio d’água, com reservatório reduzido, que significa menos áreas inundadas.
A geração varia de acordo com a quantidade de água do rio ao longo do ano. A usina gera mais energia nas épocas de cheia e menos nos momentos de seca. Além disso, as novas usinas produzem a partir da tecnologia das turbinas bulbo (entre as maiores hoje no mundo). Com a soma desses elementos, é possível produzir mais energia com menor área alagada pelo barramento do rio.
Para se ter uma medida de comparação, a usina de Belo Monte possuirá capacidade instalada de 11.200 MW, e seu lago terá uma área de apenas 516 km2. A hidrelétrica de Santo Antonio possuirá capacidade total instalada de 3.500 MW, com um lago de 345 km2. E a de Jirau, 3.750 MW de capacidade instalada, provinda de um lago de 258 km2.
Já as usinas construídas em décadas anteriores, como Balbina (AM) e Tucuruí (PA), alagaram áreas muito maiores, para gerar menos energia. Balbina tem um lago de 2.360 km2, e gera apenas 250 MW. Tucuruí tem capacidade instalada de 8.300 MW, a partir de um lago de cerca de 2.500 km2.