Fale Conosco
- Rua Pouso Alegre, 21
- Ipiranga, São Paulo
- CEP: 04261-030
- Fone: (11)2065-7022
O que era entrave ao crescimento virou oportunidade de crescimento. Se os governos anteriores abandonaram a construção e a manutenção de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas e refinarias, a solução dos governos democráticos e populares foi dotar o país da infraestrutura necessária para crescer cada vez mais. O Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) fez do Brasil uma imenso canteiro de obras, baseado em investimentos públicos e em parcerias público-privadas. Um total de R$ 1,5 trilhão foi investido entre 2007 e 2014. Em dez anos, o investimento das estatais teve crescimento real de 205%, saltando de R$ 37,2 bilhões em 2003 para o recorde histórico de R$ 113,5 bilhões em 2013.
As concessões de infraestrutura do governo Dilma atraem cada vez mais capital privado, nacional e estrangeiro. Foram 18 leilões em 2013, nas áreas de transportes, energia, petróleo e gás, para gerar emprego e renda e dinamizar a economia como um todo. Os contratos trarão um total de R$ 80,3 bilhões em investimentos, assim distribuídos: R$ 28,7 bilhões em rodovias, R$ 26,6 bilhões em geração de energia, R$ 8,7 bilhões em linhas de transmissão, R$ 7 bilhões em aeroportos, R$ 6,9 bilhões em petróleo e gás (apenas com o Programa Exploratório Mínimo, que avalia o potencial comercial dos campos licitados) e R$ 2,4 bilhões em portos.
“Possibilitamos a utilização de parte das reservas para financiar as exportações, reduzimos o compulsório dos bancos para aumentar a capacidade de crédito, com o mesmo objetivo promovemos a compra de alguns bancos privados ou de bancos locais por bancos do governo federal. Criamos estímulos fiscais à indústria automobilística que permitiram revitalizar esse setor e vamos financiar a construção de um milhão de casas nos próximos dois anos. Não vacilaremos de lançar mão de todos os instrumentos ao alcance do Estado para minorar os efeitos da crise. Desse mesmo Estado, que alguns queriam mínimo e inoperante e em cuja porta hoje muitos batem pedindo ajuda. O demônio de ontem tornou-se o salvador de hoje”.
“Nós conseguimos no Brasil uma grande maturidade institucional, que é perceber que é possível compatibilizar solidez fiscal com investimento. Que é algo que não é contraditório, porque o que nos torna capazes de resistir à crise, capazes de ter uma espécie de barreira aos efeitos dessa crise, é o fato de que nós temos essa parelha, solidez fiscal do governo federal e dos estados (...) que pelo seu esforço abriram espaço fiscal de investimento, e que demonstram que o país consegue investir e manter os princípios da estabilidade. Isso é muito importante no mundo em que vivemos, porque não é o usual. Nós tivemos de fato um longo processo, duas décadas perdidas. Nós tivemos essse triste evento na história recente do país. Mas essas décadas contribuíram pelo menos para que soubéssemos o caminho que leva hoje à responsabilidade fiscal, à capacidade de ter consistência macroeconômica, ao fato de que podemos com estabilidade fazer o Brasil crescer.”