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Desde que foi criado, em 2007, até hoje, o PAC já executou cerca de R$ 1,4 trilhão em obras, ou seja, recursos semelhantes ao PIB de um país como a Espanha. Em seus primeiros quatro anos, durante o governo Lula, os investimentos executados pelo programa foram de R$ 619 bilhões até dezembro de 2010. E antes mesmo de completar três anos da sua segunda etapa, a execução ficou em R$ 773,4 bilhões. Só de obras concluídas, o PAC 2 já realizou R$ 583 bilhões desde 2011 até dezembro de 2013. Isso representa 82,4% do total previsto para o término da segunda etapa, em dezembro de 2014. Para efeitos comparativos, este valor de obras concluídas significa 3.080 km de rodovias novas ou reformadas, 22 novos empreendimentos em aeroportos, 9.828 km de novas linhas de transmissão de energia, 877 empreendimentos na área de saneamento, mais de 2,2 bilhões de casas contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida, 652 empreendimentos de sistemas novos ou reformados de abastecimento de água, para citar apenas algumas das ações.


Os governos de Lula e Dilma sempre priorizaram o fornecimento de energia a partir de uma matriz limpa, renovável e diversificada, investimento em usinas hidrelétricas, eólicas, biomassa e termelétricas. Com suas ações, o PAC já aumentou a capacidade do parque gerador brasileiro em 10.200 MW. Isso quer dizer que, com as obras do programa, o País ganhou uma capacidade de abastecer quase 19 milhões de habitantes. Somente no ano de 2013, foram incorporados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) 6.508 MW de potência, capacidade suficiente para atender, aproximadamente, toda a população do Chile.


Não. Não só as hidrelétricas da região Norte, mas todas as obras do PAC são realizadas de forma que o meio ambiente e a população local sejam minimamente impactados pelos empreendimentos. Desde 1986 existe a Resolução Número 1 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina a exigência de emissão de licenciamento ambiental para grandes obras de infraestrutura. No licenciamento, órgãos federais e estaduais (os dois níveis participam dependendo do porte do empreendimento) autorizam a localização, instalação, ampliação e operação das obras. No nível federal, o órgão responsável pelo licenciamento ambiental é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O licenciamento também se caracteriza pela participação social por meio de audiências públicas realizadas durante o processo. É por meio do licenciamento ambiental que os impactos na natureza e na comunidade local são apontados. Este conjunto de processos é chamado EIA-RIMA. O EIA é o Estudo de Impacto Ambiental, e o RIMA é o Relatório de Impacto Ambiental. A partir disso, são determinadas condicionantes para a execução do empreendimento, que só poderá existir desde que sejam cumpridas essas condições.


Na verdade, foi por meio do PAC que o Brasil voltou a ter fortes investimentos em ferrovias. A malha ferroviária brasileira chegou a meados dos anos 80, literalmente, parada no tempo. Nos anos 80 e 90, o poder público optou por não voltar a investir no setor até que, de 1996 a 1998, durante a primeira gestão de Fernando Henrique Cardoso, todo o sistema ferroviário foi privatizado. Já Lula e Dilma, ao optar em investir fortemente na retomada do investimento no sistema logístico nacional, voltaram os olhos para a malha ferroviária brasileira novamente. Segundo dados do último balanço, até dezembro de 2013, o PAC concluiu novos 639 km de ferrovias e estão em andamento mais 2.471 km de obras no setor. Em agosto de 2012, Dilma Rousseff também anunciou um programa de concessões que prevê investimentos de R$ 91 bilhões na construção de ferrovias.


Sim, também cabe ao PAC investimentos do governo federal em mobilidade urbana nas grandes e médias cidades brasileiras. Em agosto de 2013, Dilma Rousseff anunciou o Pacto da Mobilidade, que disponibiliza R$ 50 bilhões em investimentos no setor nas principais cidades e regiões metropolitanas brasileiras. De todos projetos de mobilidade apresentados pela prefeituras e governos de Estado, foram anunciados, até fevereiro de 2014, um total de R$ 31,9 bilhões de investimentos. São investimentos que permitirão, no total, a construção de 80 empreendimentos de mobilidade urbana como corredores de ônibus, corredor fluvial, metrôs, monotrilho, BRTs e VLTs. São mais de 3.500 km em obras de transporte coletivo sendo viabilizadas em todo o país. Antes do Pacto da Mobilidade, o governo federal já havia anunciado o PAC Mobilidade Grandes Cidades e o PAC Mobilidade Médias Cidades. O primeiro, com foco nas cidades acima de 700 mil habitantes, selecionou empreendimentos em 51 municípios de 18 estados do País, com previsão de R$ 32 bilhões de investimentos. Já o segundo, cujo objetivo é melhorar o trânsito e o transporte público de cidades com população entre 250 mil e 700 mil habitantes, está investindo R$ 7,9 bilhões em 66 municípios de 19 estados.


Sim, e muito. O Brasil vive hoje a sua menor taxa de desemprego de todos os tempos – fechou dezembro de 2013 em 4,3% – e o programa, certamente, influenciou nessa conquista. Desde que foi criado, o PAC estimulou, direta e indiretamente, a geração de emprego em diversos setores. Só as obras de infraestrutura como rodovias, saneamento, geração e transmissão de energia apresentaram juntas um crescimento de 162,1% do emprego formal ante 34,5% da média do país (de 2007 a 2013). De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, o setor de construção de embarcações e estruturas flutuantes, por exemplo, durante as duas etapas do PAC, apresentou um aumento médio de novas vagas de emprego de 12,8%. O Promef, Programa de Modernização e Expansão da Frota de Petroleiros, está gerando 40 mil empregos diretos e 160 mil indiretos. Só a retomada da indústria naval está atualmente gerando um total de 62 mil empregos diretos e 248 mil indiretos em todo o País. Em municípios diretamente beneficiados pelo programa, como é o caso de Ipojuca (PE), onde se localiza o Complexo Industrial Portuário de Suape, a geração de emprego formal foi de 214% nos últimos seis anos. Em 2013, a área de exploração de Petróleo e Gás Natural registrou 750 mil postos de trabalho, sendo 150 mil empregos diretos e 650 mil indiretos. No mesmo ano, só a obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte gerou 18.800 empregos diretos.


O objetivo do Projeto de Integração do Rio São Francisco é assegurar a oferta de água para 12 milhões de habitantes do Semiárido Nordestino de 390 municípios distribuídos entre os estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O empreendimento, com 470 km no total, é dividido em dois eixos – Leste e Norte – e contará com um investimento total de R$ 8,2 bilhões. Hoje, o ritmo da obra foi retomado de forma acelerada, empregando 11 mil trabalhadores e com previsão de conclusão em 2015. Além desta obra, o PAC investe em outros empreendimentos de recursos hídricos no Brasil. Para conhecê-los, acesse: http://www.pac.gov.br/agua-e-luz-para-todos/recursos-hidricos [1].

 


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Enlaces
[1] http://www.pac.gov.br/agua-e-luz-para-todos/recursos-hidricos