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Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve chegar a R$ 1,03 trilhão em 2014, valor 4% superior ao de 2013 (R$ 991,96 bilhões). Caso a previsão se confirme, o PIB do setor terá crescido 34% em dez anos.
As exportações do agronegócio mantiveram sua trajetória de alta, chegando a US$ 99,97 bilhões em 2013, crescimento de 4,3% em relação a 2012. O Brasil é líder mundial em exportações de café, açúcar, suco de laranja, carne bovina, carne de frango, soja em grãos e milho. E mais: de cada quatro produtos agrícolas consumidos no mundo, um é brasileiro.
O peso do agronegócio na balança comercial é cada vez mais significativo. Em 2013, o setor foi responsável por 41,28% das exportações brasileiras. A China ultrapassou a União Europeia e é hoje o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro: 22,9% do total vai para aquele país. Em 2013, a China importou US$ 22,88 bilhões em produtos agropecuários brasileiros, crescimento de 27,3% em relação a 2012.
Entre as safras 2001/2002 e 20013/2014, a produção brasileira de grãos cresceu 98%, enquanto a área cultivada aumentou apenas 40%. O aumento da produtividade se deu graças à pesquisa agrícola e aos investimentos em tecnologia e inovação. Na pecuária, os resultados também são cada vez melhores: o setor cresce a uma taxa de 5% ao ano. O Brasil possui hoje o maior rebanho comercial bovino do mundo, com 210 milhões de cabeças. Essa expansão foi obtida com avanços nas áreas de melhoramento genético, controle de doenças e qualidade das pastagens.
“Todos nós hoje somos testemunha de que o Brasil está dando certo. Está dando certo porque eu não tenho vergonha de chegar em qualquer país do mundo e defender o algodão brasileiro, defender a cana e o álcool brasileiro, defender a soja brasileira, defender o milho brasileiro, defender o empresário brasileiro. Não tenho nenhuma vergonha e muito menos demérito. Sinto orgulho de defender as coisas que este país faz”.
“Quando nós chegamos no governo, em 2003, lembro que a política agrícola tinha limitações fortes. Primeiro da disponibilidade de crédito, e a segunda no nível de juros. A gente esquece as coisas, mas sabe quanto era o total de recursos de crédito para agricultura na safra de 2002/2003? O que foi realizado, vou falar, foram R$ 27 bilhões. 27 hoje é quase todo o programa de armazenagem. Hoje, R$ 27 bilhões mostra que não era compatível com as necessidades da agricultura deste país. Nessa safra, nós nos comprometemos com R$ 136 bilhões. E dissemos o seguinte: se gastar mais, tem mais”.
Fernanda Falcão, engenheira agrônoma e agricultora de soja do RS e do MS, sobre o anúncio da redução de juros para investimentos em armazenagem pelo Plano Safra 2013/2014
“Quanto mais baixo esses juros, mais facilidade o produtor tem para conseguir investir e construir silos e armazéns em sua propriedade. Isso é um beneficio para o produtor possuir uma boa gestão e melhorar os preços das commodities”.
Leandro Pasquali, diretor de marketing de uma empresa de sementes híbridas, com atuação no Mercosul, sobre o aumento da capacidade de armazenamento para 65 milhões de toneladas, anunciados no Plano Safra 2013/2014
“Isso (aumento da capacidade de armazenamento) vai acarretar uma diminuição no próprio custo de produção por unidade, fazendo com que o produtor tenha um custo unitário melhor, tornando cada vez mais competitivo, tanto para negociar no mercado interno, quanto no externo”.
Eduardo Assad, especialista em meio ambiente, sobre o aumento do crédito do Plano Safra 2013/2014 para o Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, programa de financiamento do Plano ABC
"Acho muito positivo. Estamos chegando no ponto inicial, no plano dimensionado inicialmente no Plano ABC, que era de R$ 5 bilhões por ano. Então, o governo está percebendo que este é um bom plano, que precisa ter mais investimento. Isso é realmente muito bom".